Tribunal dos EUA
volta a liberar verba
para pesquisa de
células-tronco
Em agosto, um juiz federal tinha vetado financiamento federal de estudos.
Em março de 2009, Obama suspendeu proibição da era George W. Bush.
O juiz havia mantido, na terça-feira, a proibição, rejeitando o pedido do governo do presidente Barack Obama de que ela fosse suspensa até a decisão da corte de apelações, que acabou sendo tomada dois dias depois.
"Segundo este tribunal, uma suspensão seria contrária à vontade do Congresso", estipulada na emenda Dickey-Wicker, escrevera o juiz Royce Lamberth, em sua decisão.
A emenda estabelece que recursos federais não poderão ser utilizados em pesquisas que levem à destruição de embriões humanos.
"O Congresso tem liberdade para emendar ou revisar esta legislação, algo que este tribunal não pode fazer", acrescentou Lamberth.
Apoiados neste texto, uma coalizão de grupos, que inclui vários cristãos conservadores, pediu, em nome da proteção da vida humana, uma ordem contra o financiamento das experiências científicas com células-tronco embrionárias.
O juiz Lamberth tomou sua decisão em 23 de agosto, determinando o congelamento temporário dos recursos federais para as pesquisas.
Em março de 2009, o presidente americano suspendeu uma proibição sobre o financiamento federal, imposta por seu antecessor, George W. Bush, por razões morais e religiosas, para pesquisas científicas com células-tronco extraídas de embriões humanos.
A decisão de Obama de reverter a legislação de Bush foi saudada por muitos cientistas, que acreditam que o campo de pesquisa tem grande potencial para tratar graves doenças como Alzheimer, o Parkinson e a diabetes.
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